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Por que os equipamentos não são todos Bivolt?

Muita gente se pergunta porque os equipamentos não são todos Bivolt no Brasil. Afinal, se existe a possibilidade dos aparelhos operarem tanto em 127 volts quanto em 220 volts, não seria interessante as fábricas produzirem tudo Bivolt?

Porém, é comum encontrar dispositivos do mesmo modelo mas com voltagens diferentes, sendo necessário fazer a escolha na hora da compra.

Se você também tem essa dúvida, saiba que hoje vamos saná-la e explicar tudo sobre o assunto.

Por que há voltagens diferentes  

Primeiramente, é importante compreender que voltagem é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. Medida essa que é feita em volts (daí o nome).

No Brasil, a voltagem elétrica padrão pode variar dependendo da região. Algumas cidades usam o 127V (popularmente conhecido como 110V) enquanto outras utilizam o 220V.

Isso acontece porque quando os equipamentos eletroeletrônicos importados começaram a chegar por aqui, eles vinham de diferentes partes do mundo. Assim, cada país de origem utilizava um tipo de voltagem e quem ia usar precisava se adequar.

Com o passar do tempo, as fábricas começaram a produzir conforme a demanda. Ou seja, para as regiões em que o 127V era predominante, fabricavam-se equipamentos dessa voltagem e o mesmo com o 220V.

Por que os equipamentos não são todos Bivolt  

Você já deve ter percebido que existem aparelhos que funcionam em qualquer voltagem e também alguns que exigem compatibilidade para funcionar. Por isso, é preciso ficar atento na hora de adquirir seu equipamento.

É o caso das lavadoras ultrassônicas que compõem a linha de equipamentos de bancada da Ultronique. Afinal, os dispositivos da Linha Compacta (de 1,8 até 3,8 litros) possuem um recurso chamado seletor automático de voltagem. Nesse caso, elas podem operar tanto em 127 volts quanto em 220 volts, sem que o operador precise configurá-la.

Já as máquinas da Linha Profissional são monovolt. Isto é, elas funcionam ou em 127 volts ou em 220 volts. Portanto, na hora de comprar, é preciso optar por uma das duas de acordo com as tomadas do local onde você irá usá-las.

Mas por que isso acontece? Por que os equipamentos não são todos Bivolt, afinal? Na verdade, isso se deve a diversos fatores, como veremos a seguir.

Potência dos equipamentos  

A possibilidade de um equipamento funcionar em ambas as voltagens se dá graças a um transformador interno, o qual regula a voltagem que chega ao motor, adaptando-a conforme a necessidade.

Existem sistemas como o das máquinas da Linha Compacta da Ultronique que fazem essa regulação sozinhos e de forma automática. Desse modo, esse tipo de aparelho é chamado de Autovolt.

Por outro lado, existem aparelhos Bivolt de fato. Isto é, que operam em ambas as voltagens, mas precisam que o operador acione uma chave para fazer a transformação.

Porém, alguns equipamentos que usam motores precisam de muita potência para funcionar. Por isso, adicionar um sistema de seleção de tensão não seria praticável. Por exemplo, os aparelhos da Linha Profissional da Ultronique. Assim como eletroeletrônicos grandes, como geladeiras, lavadoras, aspiradores e microondas, elas saem de fábrica com um tipo de tensão fixa. Dessa forma, é preciso escolher na hora de comprar.

Custo de produção  

Outro motivo porque os equipamentos não são todos Bivolt é o custo de produção. Colocar um sistema de regulagem de tensão em um motor mais potente fica caro e, por consequência, encarece o produto para o consumidor final.

Pense o seguinte: a maioria das pessoas vai usar um equipamento grande em um único endereço, certo? Ou seja, com apenas uma voltagem padrão a vida toda. Agora, imagine um cenário onde exista uma máquina de lavar Bivolt que custa R$ 3 mil e outra Monovolt que custa R$ 2 mil. Qual delas o consumidor vai preferir? Provavelmente a mais barata, uma vez que não vai precisar da função Bivolt de qualquer maneira.

Por outro lado, equipamentos que usam fontes de corrente contínua, como celulares, notebooks, carregadores, etc, podem ter seletores de tensão adicionados sem que o valor final suba tanto. É por isso que é mais comum ver esse tipo de aparelho Bivolt ou Autovolt no mercado.

Demanda do mercado  

Esse é um motivo adjacente ao anterior. Isso porque as fábricas tendem a produzir em maior escala o que tem maior aceitação pelos consumidores. Sendo assim, se a maioria das pessoas usam determinado dispositivo com voltagem 127V, a produção nessa configuração será maior.

Afinal, não há razão para produzir equipamentos Bivolt se a maioria usa somente em um tipo de tensão. Do contrário, a produção poderia ficar encalhada nas lojas por não haver demanda para ela. Então, essa também é uma questão comercial, de oferta e procura.

Por que os equipamentos não são todos Bivolt: a voltagem afeta o desempenho?  

De fato um dispositivo que opera em 127V precisa de mais corrente para manter a mesma potência que um de 220V. Porém, o que determina o bom desempenho de um aparelho é a potência (medida em Watts) e não a voltagem.

O que pode fazer diferença nesse caso é o cabo que alimenta a tomada, ou seja, a corrente (medida em Amperes). Isso porque, uma vez que o cabo 110V precisa de mais amperagem para manter a potência, ele também precisa ser mais espesso. Por outro lado, como o 220V tem maior potencial para a corrente, ele pode ser mais fino.

De todo modo, a potência final será a mesma. Ou seja, se um rádio tem potência máxima de 4 mil watts, ele conseguirá atingir esse máximo se o cabo prover a corrente necessária, seja a voltagem 127V ou 220V.

No caso das máquinas da Ultronique, elas usam ondas sonoras de alta frequência para limpar, umidificar ou desintegrar materiais. Assim, seus transformadores foram  projetados para atingir a potência máxima necessária para a função em questão, independentemente de serem 127V ou 220V fixa, ou Bivolt.

Por isso, se a corrente fornecida for adequada, pode ter certeza de que os equipamentos funcionarão com total eficiência e precisão.

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